Adilson Moraes e Larissa Barros
O Museu de Arte de Mato Grosso foi inaugurado nesta semana, na antiga Residência Oficial
dos Governadores do Estado. No local os visitantes podem apreciar mais de 100 obras de arte dos principais artistas plásticos mato-grossense, como
Ignêz Corrêa da Costa, Dalva de Barros, João Sebastião, Humberto Espíndola,
João Pedro de Arruda, Clóvis Irigaray, Conceição de Freitas e Jorapimo.
As obras são provenientes de
aquisições e doações, principalmente dos Salões Jovem Arte Mato-grossense e
projetos culturais. O Banco do Brasil também colaborou com peças modernistas de
artistas como Tarsila do Amaral Cícero Dias, Clóvis Graciano e outros representantes
do modernismo brasileiro.
A secretária de Cultura,
Janete Riva (PSD), disse que o espaço irá difundir e expandir o campo das artes
plásticas e visuais em Mato Grosso. “Entre pinturas, esculturas, fotografias,
desenhos, instalações e vídeo, esta exposição é parte do que Mato Grosso produz
em técnica, cor, iluminação, enquadramento, criação, sensibilidades e
expressões. E o mundo todo parece estar representado neste novo espaço
mato-grossense”, disse.
A Superintendente de
Desenvolvimento e Fomento a Cultura da (SEC-MT), Maria Antúlia Leventi, diz que a
Pinacoteca é uma oportunidade para conhecer Mato Grosso pelas suas artes. “Os
visitantes verão esculturas maravilhosas, quadros de artistas renomados e
premiados. Conhecerá obras de mais de 60 anos", completou.
A Secretaria de Estado
de Cultura (SEC), irá
viabilizar R$ 150 mil por ano para sustentar a pinacoteca,valor que deverá
suprir as necessidades diárias e reformas.
O Palácio do Governo foi
construído quando Cuiabá completou seu centenário aniversário. De lá para cá
passou por várias reformas, sendo a mais significativa em 1940 (no qual mudou
totalmente sua estrutura). Em todos estes
anos abrigou 14 governadores do Estado, sendo o último deles, Júlio Campos, em
1986.
A assistente administrativa,
Jéssica dos Reis, comentou que a inauguração do museu significa grande avanço
na valorização da arte mato-grossense, porém demonstrou preocupação. “Sem
dúvidas o Museu vem somar ao conhecimento cultural e lazer da população, mas
temos que cuidar e cobrar para que o mesmo não fique esquecido e mal conduzido,
como o Museu do Rio, que no começo era muito lindo e inovador e agora está
esquecido pela gestão de Cultura do Estado”, comentou.
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