quarta-feira, 14 de maio de 2014

Grupo LGBT irá apoiar candidatos que se comprometam com os direitos humanos

 Tarley Carvalho / Muvuca Popular 
Foto: João Vieira 
Os candidatos que tiverem compromisso com as políticas de direitos humanos, em especial aos direitos ligados aos grupos de diversidade sexual (LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), terão seus nomes divulgados e podem consquistar votos desse público. De acordo com o presidente do Grupo Livremente, Clóvis Arantes, o movimento conversará com todos os partidos após as convenções partidárias e os candidatos terão o prazo de um mês para assinarem o documento se comprometendo a defender as políticas públicas que visem a valorização dos direitos humanos.

O grupo, em nível nacional, se reunirá entre os dias 21 e 23 de maio no Congresso Nacional GLBT. Após o evento, o documento será escrito e, só então, ser distribuído entre os candidatos que pretendem disputar o pleito deste ano. Além disso, segundo Clóvis, para ter seu nome indicado na lista como defensor dos direitos humanos, seu histórico será levado em consideração.
Um dos projetos mais defendidos pelo grupo é a criminalização da homofobia. Os militantes argumentam que, hoje, se alguém agride fisicamente um homossexual por sua condição, responde ao crime de agressão física, pois não há uma lei aprovada para este tipo de ato. “Se a homofobia não for criminalizada, vamos continuar morrendo, sendo assassinados!”, defendeu.
Entre os nomes que já estão postos, devem receber apoio do público GLBT, o ex-vereador da Capital e pré-candidato ao governo do Estado, Lúdio Cabral (PT) e o vereador por Cuiabá, Professor Allan Kardec (PT), que já defenderam o grupo na Câmara Municipal.
Janaína Riva (PSD), por sua vez, terá que dialogar e se comprometer com o grupo assinando o documento. Ela é pré-candidata a deputada estadual e foi madrinha da 10ª Parada da Diversidade Sexual, em Cuiabá, no ano de 2012.
“Ela se simpatiza com a nossa causa e foi madrinha, mas precisamos de comprometimento. Assim como os demais candidatos, ela precisará assinar o documento se comprometendo com as políticas de direitos humanos, caso queira o nosso apoio”, finalizou.

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