Tarley Carvalho / Muvuca Popular
Foto: Reprodução |
O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), em entrevista ao Jornal A Gazeta, classificou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli, como parcial que não poderia julgá-lo. Além disso, Mendes também questionou a decisão do ministro em revogar a prisão do deputado estadual José Riva (PSD). O prefeito teve sua casa e seu gabinete vasculhados pela Polícia Federal na deflagração da quinta etapa da Operação Ararath.
Em suas falas à reportagem do Jornal, o prefeito deixou claro sua antipatia ao ministro, confrontando, inclusive, a competência do STF. “O Toffoli é um ministro petista, indicado pelo PT, que esteve lá no Mensalão defendendo todos os mensaleiros. Ele foi mais advogado dos mensaleiros do que ministro. Ele não tem isenção para falar mim ou de quem quer que seja”, alegou à reportagem.
Mendes também questionou a decisão do ministro em revogar a prisão de Riva. O deputado, foi detido na terça-feira (20) e permaneceu quatro dias detido no Complexo da Papuda, em Brasília.
Ararath x Prefeitura
A Operação Ararath teve sua quinta etapa deflagrada pela Polícia Federal na manhã da última terça-feira (24). O prefeito foi alvo da investigação por possíveis ligações com o empresário Júnior Mendonça, dono da Amazônia Petróleo. A suspeita é de que Mauro Mendes tenha pago um empréstimo feito com o empresário em 2012 com verba pública, no ano passado. O empréstimo feito pelo prefeito seria de R$ 3,4 milhões e o contrato da Prefeitura de Cuiabá, selado em 2013, com a empresa de Mendonça foi de R$ 3,7 milhões.
Cassação
Na manhã de ontem (23), o Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (ONG Moral), protocolou pedido de cassação do prefeito Mauro Mendes na Câmara Municipal de Cuiabá. Na quinta-feira (22), o prefeito foi à Casa de Leis para pedir apoio dos parlamentares, caso algum pedido de cassação surgisse. Em resposta, o prefeito alegou estar sendo vítima de perseguição petista.
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