Letícia kathucia/ Gazeta Digital
Foto: Divulgação / Assessoria |
No último domingo (25), o caos as saúde pública de Cuiabá foram divulgadas em rede nacional. As denúncias mostraram a falta de medicamentos, a falta de médicos nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e exibiu relatos de um médico do Pronto-Socorro. Segundo as denúncias do funcionário da unidade ele recebia ordens de superiores para alterar o horário de óbitos de pacientes para que familiares não desconfiassem que a morte tivesse ocorrido no horário em que a UTI estava sem médico.
A realidade desumana do Pronto-Socorro de Cuiabá vem sendo abordada e sentida pela população que necessita do serviço já a um bom tempo. Quando questionada a Secretaria Municipal de Saúde sempre negava, apesar de existir documentos que comprovavam os problemas. Diante da situação o prefeito determinou uma sindicância com prazo de 3 dias para apurar os fatos.
O vereador Toninho também apresentou o projeto para disponibilizar uma sala no Pronto-Socorro para cada dia um vereador ficar lá fiscalizando, constatando os problemas e cobrando providencias. Projeto esse que foi derrubado pelo prefeito. Allan informou ainda que o vereador Cido Mendonça (PT) esteve em Brasília com o deputado federal Ságuas Moraes e constatou que o repasse nacional do Ministério da Saúde, ao Pronto-Socorro de Cuiabá, já está regularizado.
“São mais de R$ 1,2 milhão por mês que é enviado ao Pronto-Socorro para o programa S.O.S Emergência. A situação do Pronto-Socorro hoje é de responsabilidade primeiramente do prefeito, porque não é só de verba da saúde federal e estadual que a unidade se sustenta não. Pelo menos 15% da arrecadação de todos os impostos desse município precisa ser aplicado na saúde. Isso é lei, lei de responsabilidade fiscal”, afirma o veredador Allan Kardec.
Ele destaca ainda que o fato de alguém pedir para um médico mentir sobre o horário do óbito é crime. “Se essa sindicância que o prefeito pediu for séria, hoje mesmo o diretor do Pronto-Socorro precisa ser afastado e ao final da sindicância é preciso olhar para o gestor da saúde com lupa, por que está pior do que quando estava o Kamil Fares, antigo secretário”.
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