sexta-feira, 6 de junho de 2014

População tem opiniões diferentes sobre a 5° fase da operação Ararath

Fernanda Souza
Foto:  Diário do Poder
Os Mato-grossenses foram surpreendidos no dia 21 de maio (terça-feira) com a operação Ararath, deflagrada pela polícia federal, que resultou na prisão do deputado estadual José Riva (PSD), e do ex-secretário de fazenda e da copa, Eder Morais. O governador do Estado também foi alvo da operação, bem como o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Sérgio Ricardo.
Para alguns o dia ficara marcado na história, “Achei que nunca ia chegar esse dia. A cidade passando por esses problemas nas obras, e aproximando as eleições, foi a melhor coisa que podia ter acontecido no setor político. Mesmo que não aconteça nada, pelo menos mexeu na casa da abelha, e tivemos a oportunidade de conhecer quem são os políticos”, declarou o motorista Erevan Carvalho.
Sem dúvidas foi o assunto do dia, que ganhou até destaque nacional. As pessoas se expressaram sobre a operação nas redes sociais e até mesmo em frente ao prédio da PF, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça. Lá as pessoas se aglomerou para ver os detidos saírem rumo ao presídio da papuda em Brasília. A manifestação em comemoração a operação teve direito até a fogos de artifício, buzinaço e cartazes.
Para o estudante de direito Douglas Ribeiro de Amorim, 21, a operação não passou de jogo político em ano de eleições, “Tudo bem mostraram todo o esquema, mas no fundo eu acho que por trás de tudo é mais um jogo político visando às eleições desse ano, o que eles querem mesmo é derrubar um ao outro”, afirmou.
Muita gente ainda não entende o que foi a operação. Mesmo com ampla divulgação na mídia, quem não está por dentro do meio político do nosso Estado, fica de fora do processo, “Entendi mais ou menos, só sei que o Riva foi preso”, declarou a auxiliar administrativa, Luanara Leal.
Há também aqueles que não acreditam que a operação tenha de fato algum efeito, nem mesmo nas eleições desse ano, “A população não se interessa por política. Acredito que ninguém será punido e daqui a pouco todos vão esquecer. A mudança só pode acontecer nas urnas, mesmo assim não acredito que seja diferente esse ano”, afirmou Luiz Fonseca, repórter cinematográfico.

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