quarta-feira, 25 de junho de 2014

Riva poderá ser candidato ao governo do Estado

Tarley Carvalho / MuvucaPopular

Sem chegar a um consenso sobre o nome que irá disputar o governo pela base governista, o deputado estadual, José Riva (PSD), colocou seu nome à disposição para o pleito na manhã desta quarta-feira (25). O partido já possui um pré-candidato à majoritária, o vice-governador Chico Daltro, que não tem se destacado quando comparado aos outros dois pré-candidatos do grupo, o ex-vereador por Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), e o ex-juiz federal, Julier Sebastião da Silva (PMDB).

A preocupação da base é homologar a candidatura de alguém que possa enfrentar o senador Pedro Taques (PDT) nestas eleições. O pedetista tem se destacado nas pesquisas eleitorais, até o momento, por ser mais conhecido que os demais. Enquanto o prazo para a campanha eleitoral não se inicia, os mais conhecidos pela população se destacam nas consultas eleitorais, demonstrando o resultado do senador e de Lúdio Cabral, que aparece em segundo colocado.

O nome de Riva pode ser a nova estratégia da base em dividir os votos e levar a eleição ao segundo turno com maiores chances de derrotar Pedro Taques. Outro fator que pode ser levantado, é que, talvez, o surgimento de Riva neste momento pode não se tratar de novidade, mas de usar a informação no momento certo. É normal que os pré-candidatos recebam ataques de seus adversários, logo, manter-se afastado é evitar ter o nome minado.

Riva tem base forte no interior do Estado e, na última eleição, conseguiu permanecer na cadeira da Assembleia Legislativa com mais de 93 mil votos. Com isso, já era de se estranhar o anúncio de sua aposentadoria da vida política. Sua herdeira é a filha, Janaína Riva, pré-candidata a deputada estadual.

O ‘limão’ de Taques
Pedro Taques deverá estar preparado, caso chegue ao segundo turno das eleições. Apesar de estar à frente dos demais nomes postos até o momento, ele conquistou a antipatia de fortes lideranças políticas no Estado e o clima tende esquentar ainda mais assim que o período de campanha eleitoral e os debates forem iniciados.

O provável é que, no segundo turno, Taques seja ‘prensado’ pela nova chapa que irá se formar. Até o momento, a tendência é que, após o primeiro turno, as candidaturas alternativas e a base situacionista se unam e formem um verdadeiro ‘paredão’ contra o senador.


Outro desafio para Pedro, caso eleito, será a relação com o governo federal. Caso a presidenta Dilma Roussef (PT) seja reeleita, ele poderá ter dificuldades com investimentos para Mato Grosso. Seu partido, em nível nacional, faz parte da aliança de situação, contudo, Taques tem feito críticas ao governo petista e chegou a assinar o requerimento de criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobrás.

Nenhum comentário:

Postar um comentário