quarta-feira, 2 de julho de 2014

VLT não ficará pronto este ano e segue sem previsão

Letícia Kathucia

Segundo relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE), o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), não ficará pronto até dezembro deste ano, como assegurado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa). A informação foi divulgada na tarde desta terça-feira (1º).
De acordo com o Órgão ainda que sejam prosseguidas em ritmo acelerado, as obras para a implantação do VLT, não serão finalizadas em dezembro deste ano. Segundo o relator das obras da Copa do TCE, conselheiro João Batista Camargo, a data de conclusão do contrato do VLT, dezembro de 2014, é impossível de se concretizar “A preocupação do TCE é que as obras continuem e o Governo do Estado providenciou um cronograma prevendo a conclusão até o final do ano e esse relatório é enfático ao dizer que em dezembro de 2014 o VLT não estará totalmente concluído”, afirmou. 

O TCE afirma que o prosseguimento das obras segue em termos legais, impossibilitando a extinção da implantação do modal em Cuiabá e Várzea Grande. O valor final da obra está orçado em 1,47 bilhão, mas a estimativa é que a obra custe muito mais ao estado.
O relatório mostra que o fornecimento antecipado de composições, cujo preço foi majorado em 21,3%, em relação ao valor estimado pela Secopa, pode caracterizar Jogo de Cronograma. “Houve um Jogo de Cronograma, isto é, eles primeiro fizeram o filé, deixando o osso para o final, isso sim pode gerar um processo”, concluiu o Conselheiro do TCE.
Outro alerta realizado no relatório diz respeito ao contrato cujo prazo de execução expirou em 13 de março de 2014 e o de vigência, em 11 de junho de 2014. A equipe não encontrou publicação de termo aditivo em Diário Oficial, nem no sistema GeoObras. Desse modo, o contrato está sem suporte jurídico.

O viaduto do Aeroporto foi concluído, mas já apresenta falhas. A equipe técnica observou que não há juntas de dilatação nos trilhos (que deveria seguir as juntas da estrutura de concreto). Esta falha impedirá a livre movimentação da estrutura de concreto, provocando fissuras no viaduto. O mesmo problema foi identificado no viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que já apresenta fissuras.
Quationado qaunto ao prazo de entrega do modal, o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande afirmou, por meio da assessoria, que não comentaria o assunto.

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