quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Temos vagas: Precisa-se de Educador

Hoje eu quero falar como os que acreditam nas mudanças. Não apenas na mudança pela mudança, mas sim na que revoluciona. Karl Marx reportou que as revoluções são a locomotiva da história. Creio que precisamos de uma revolução na educação. Precisamos de educadores que saibam entender os alunos da geração das Redes Sociais.

​Atualmente temos estudantes que nasceram e cresceram em ambiente digital. É o que o pensador americano Marc Prensky chama de nativos digitais. São meninos e meninas que preferem o visual ao textual, o aleatório ao sequencial, fazem múltiplas tarefas simultaneamente, precisam de recompensas rápidas, não aceitam com facilidade autoridades e críticas, querem se expressar. Gostam de construir redes de contato e de “selfie”.

​Muitos dos problemas escolares estão relacionados com a concepção de nosso sistema educacional, pensado para um tipo de aluno que está “ameaçado de extinção”. Não vejo este contexto como problema insolúvel e sim de situações que precisamos entendê-las e nos reinventar todos os dias para atender a essa revolução digital.​

Enfim, o mundo real, agora virtual, rompe com o que é linear e aponta para educadores revolucionários que entendam esse paraíso multicolor, descontinuo e muitas possibilidades. Que os educadores se desarmem, desapeguem e conectem. Que tenham a cabeça no céu, os pés no chão e, nas mãos uma boa estratégia para lidar com essa situação.

​ Agora eu, ah!!! Estou a dois passos desse paraíso cibernético.

Dorival Costa, formado em zootecnia pela UFRRJ, é doutor em zootecnia pela UNESP. Diretor de Ensino do IFMT, escreve à quartas para o InformeCapital.

2 comentários:

  1. Oi amigo, grande reflexão! É um grande desafio mesmo ser professor num mundo de tantas informações rápidas.

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  2. Josemar Pereira da Silva9 de agosto de 2014 às 13:25

    Eu tenho uma sugestão para entrarmos nesse mundo cibernético meu diretor Dorival. Muito tenho ouvido dos alunos que os professores andam meio ultrapassados no que diz respeito às tarefas a serem realizadas para casa. Pensando nisso, eu tenho uma sugestão. Criarmos um ambiente no Q-acadêmico de modo que a cada capítulo de uma determinada disciplina colocássemos uma série de tarefas on-line, como um método de avaliação a compor a nota final do aluno. O aluno faria as tarefas e ao final da mesma ele mandaria os resultados para o e-mail do professor. E o professor processaria a nota daquela determinada tarefa. Ao final da mesma, o aluno receberia automaticamente um gabarito com a resolução das questões. Claro que, uma vez que o aluno realizou e enviou o e-mail com suas respostas ele não teria mais a opção de refazer a tarefa afim de melhorar a nota da mesma. Os exercícios poderiam ser colocados no Q-acadêmico ou no próprio site do campus, onde o professor criaria um link de sua(s) disciplina(s),

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