Hoje eu quero falar como os que acreditam nas mudanças. Não apenas na mudança pela mudança, mas sim na que revoluciona. Karl Marx reportou que as revoluções são a locomotiva da história. Creio que precisamos de uma revolução na educação. Precisamos de educadores que saibam entender os alunos da geração das Redes Sociais.
Atualmente temos estudantes que nasceram e cresceram em ambiente digital. É o que o pensador americano Marc Prensky chama de nativos digitais. São meninos e meninas que preferem o visual ao textual, o aleatório ao sequencial, fazem múltiplas tarefas simultaneamente, precisam de recompensas rápidas, não aceitam com facilidade autoridades e críticas, querem se expressar. Gostam de construir redes de contato e de “selfie”.
Muitos dos problemas escolares estão relacionados com a concepção de nosso sistema educacional, pensado para um tipo de aluno que está “ameaçado de extinção”. Não vejo este contexto como problema insolúvel e sim de situações que precisamos entendê-las e nos reinventar todos os dias para atender a essa revolução digital.
Enfim, o mundo real, agora virtual, rompe com o que é linear e aponta para educadores revolucionários que entendam esse paraíso multicolor, descontinuo e muitas possibilidades. Que os educadores se desarmem, desapeguem e conectem. Que tenham a cabeça no céu, os pés no chão e, nas mãos uma boa estratégia para lidar com essa situação.
Agora eu, ah!!! Estou a dois passos desse paraíso cibernético.
Dorival Costa, formado em zootecnia pela UFRRJ, é doutor em zootecnia pela UNESP. Diretor de Ensino do IFMT, escreve à quartas para o InformeCapital.
Oi amigo, grande reflexão! É um grande desafio mesmo ser professor num mundo de tantas informações rápidas.
ResponderExcluirEu tenho uma sugestão para entrarmos nesse mundo cibernético meu diretor Dorival. Muito tenho ouvido dos alunos que os professores andam meio ultrapassados no que diz respeito às tarefas a serem realizadas para casa. Pensando nisso, eu tenho uma sugestão. Criarmos um ambiente no Q-acadêmico de modo que a cada capítulo de uma determinada disciplina colocássemos uma série de tarefas on-line, como um método de avaliação a compor a nota final do aluno. O aluno faria as tarefas e ao final da mesma ele mandaria os resultados para o e-mail do professor. E o professor processaria a nota daquela determinada tarefa. Ao final da mesma, o aluno receberia automaticamente um gabarito com a resolução das questões. Claro que, uma vez que o aluno realizou e enviou o e-mail com suas respostas ele não teria mais a opção de refazer a tarefa afim de melhorar a nota da mesma. Os exercícios poderiam ser colocados no Q-acadêmico ou no próprio site do campus, onde o professor criaria um link de sua(s) disciplina(s),
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