Fabiana Oliveira
Raça, amor, arte e muita paixão por futebol. Assim se resume o time de mulheres do Cruzeiro Feminino, elas moram no Distrito de Chumbo município de Poconé que fica a 102 km de Cuiabá.
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Foto: Marivaldo
Oliveira |
Raça, amor, arte e muita paixão por futebol. Assim se resume o time de mulheres do Cruzeiro Feminino, elas moram no Distrito de Chumbo município de Poconé que fica a 102 km de Cuiabá.
É um time de dois anos de existência, com a faixa etária de 12 a 28 anos, composto por quinze meninas, sendo oito solteiras e sete casadas. São conhecidas na região por gostarem de jogar futebol. Disputam amistosos, torneios e recentemente participaram do 1º Campeonato Rural Feminino.
Com muita dificuldade e sem recursos a equipe do Cruzeiro conseguiu a segunda colocação na disputa. Apenas o time da base obtiveram bons resultados durante a competição, embora tendo dificuldades para se deslocarem nos destinos dos jogos.
Com muita dificuldade e sem recursos a equipe do Cruzeiro conseguiu a segunda colocação na disputa. Apenas o time da base obtiveram bons resultados durante a competição, embora tendo dificuldades para se deslocarem nos destinos dos jogos.
O treinador Adão Silva, que está no comando do time a um ano, e ressalta o esforço que as meninas fazem para jogar futebol, “Elas são muito guerreiras, admiro cada uma, pelo amor ao futebol, algumas tem filhos, maridos, outras estudam, algumas moram longe e nem diante de tantas dificuldades não abandonam o amor pelo futebol. Isso é só pra quem gosta, também é uma forma de provar que o futebol não é só para os homens”, observa o treinador.
È o caso da goleira Silvana Maria, 24, que é casada, tem um bebê de três meses de idade. “Deixo a minha filha com minha mãe e vou jogar, pratico esse esporte porque gosto de competição, para manter a forma física, o corpinho sarado, mais principalmente porque sou apaixonada por futebol”, conta a atleta.
A centroavante Rafaely Lima de 12 anos, e a mais nova do time, ela tem apoio dos pais para praticar o esporte. “Sou a mascote do time, por ser muito nova só posso jogar com autorização dos meus pais, que apoiam, torcem e ajuda o time no que é necessário", disse a adolescente.
O preconceito com mulheres que jogam futebol, ainda é uma realidade constante alguns homens falam que “lugar de mulher é na cozinha”, e por ironia da vida esse preconceito também parte de algumas mulheres que acham que jogar bola é coisa de homem.
A torcedora do Cruzeiro Feminino, Bernides Conceição conta que já sofreu preconceito por gostar de futebol “Quando eu era mais nova, meus pais não me deixavam jogar, diziam que era coisa de meninos, só tive liberdade para jogar futebol depois que me casei. Hoje em dia minhas duas filhas jogam e uma delas faz parte do time do Cruzeiro eu sempre incentivei, acho saudável, esporte é qualidade de vida”, declarou Bernides.
O Brasil é um país que tem mulheres de todos os tipos, cada uma com o seu carisma, beleza, e elegância individual. Muitas gostam de músicas, danças, artes, vôlei, arquitetura e etc. Mulher também gosta da arte de jogar futebol.
A torcedora do Cruzeiro Feminino, Bernides Conceição conta que já sofreu preconceito por gostar de futebol “Quando eu era mais nova, meus pais não me deixavam jogar, diziam que era coisa de meninos, só tive liberdade para jogar futebol depois que me casei. Hoje em dia minhas duas filhas jogam e uma delas faz parte do time do Cruzeiro eu sempre incentivei, acho saudável, esporte é qualidade de vida”, declarou Bernides.
O Brasil é um país que tem mulheres de todos os tipos, cada uma com o seu carisma, beleza, e elegância individual. Muitas gostam de músicas, danças, artes, vôlei, arquitetura e etc. Mulher também gosta da arte de jogar futebol.
Faixa e não facha
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