Rafael Machado
O Ministério Público do Estado (MPE) de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta terça-feira (29.04) a Operação Arqueiro que cumpriu mandados de busca e apreensão na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (SETAS) por supostas fraudes em licitações e convênios.
O Gaeco já identificou a participação de nove pessoas no esquema. A operação está sendo realizada em conjunto com o Núcleo de Ações de Competência Originária da Procuradoria Geral da Justiça (Naco). As investigações iniciaram em abril do ano passado, após a descoberta de erros gramaticais e de informações em apostilas que estavam sendo utilizados nos cursos de hotelaria e turismo promovida pela Setas.
Segundo o MPE, nos últimos dois anos, uma empresa de cursos profissionalizantes e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) e Concluir que foram os responsáveis na elaboração da apostilas receberam do Estado quase R$ 20 milhões para elaborar todo o material dos programas sociais “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros. Para serem contratos, nomes de “laranjas” foram utilizados.
Em um dos casos investigados pelo MPE, uma pessoa teria recebido a quantia de R$ 6 mil para elaboração da apostila do curso. Em depoimento confessou que copiou todo o conteúdo de um site de sátiras.
As investigações continuam para identificar outras pessoas envolvidas no esquema. O erro nas apostilas do curso de hotelaria e turismo foram descoberto em abril do ano passado quando a primeira dama do Estado, Roseli Barbosa, estava no comando do Setas.
A Secretaria de Trabalho e Assistência Social disse que não vai se pronunciar sobre o assunto, mas irá colaborar com as investigações feitas pelo Gaeco. (Com assessoria do MPE -MT).
A Secretaria de Trabalho e Assistência Social disse que não vai se pronunciar sobre o assunto, mas irá colaborar com as investigações feitas pelo Gaeco. (Com assessoria do MPE -MT).
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