quarta-feira, 21 de maio de 2014

População enfrenta dificuldades com a greve do transporte público

Tarley Carvalho e Tatielli Jasper

Ônibus parados em garagem de Várzea Grande. 
Foto: Tatielli Jasper
A greve dos motoristas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande deixou muita gente sem ir trabalhar e estudar na manhã desta terça-feira (20.05). A paralisação deveria ocorrer com 30%, por ordem da desembargadora Maria Beatriz Theodoro Gomes, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). 

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Estado (STU) solicitou apoio à Secretaria de Estado de Segurança Pública para evitar violência contra profissionais que optaram por não aderir ao movimento.

A paralisação se manteve durante toda a manhã e retornou a circulação no período vespertino. O STU questionou o movimento pois, segundo o órgão, os motoristas operaram com 50% da frota, quando o determinado pela magistrada foi de 70%.

A greve afetou aproximadamente 250 mil
pessoas. Foto: Tatielli Jasper
Os profissionais reivindica um reajuste salarial de 7,45%, porém, as empresas propuseram um aumento de 4,63%. Além disso, a classe ainda pede que o vale-alimentação seja de R$ 400 mensais, bonificação de R$ 250 por trabalharem sem cobrador e o fornecimento de protetor solar.

A greve afetou aproximadamente 250 mil pessoas que dependem do transporte público. Embora o Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre (Stett/CR), tenham confirmado que 30% da frota circulariam, a ideia de quem saiu cedo para trabalhar ou estudar, foi diferente.

Ontem (20), quem não tinha carro precisou arrumar carona com amigos ou vizinhos, alguns, precisaram pagar moto táxi. É o caso da secretária administrativa, Amanda Campos, “tive que pagar moto taxi para não chegar atrasada, mas se a greve continuar até sexta-feira, não terei mais dinheiro e não sei como vou trabalhar” reclama.

Já nesta quarta-feira (21), apenas uma parte dos motoristas de ônibus coletivo voltou a circular. Conforme a assessoria do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Coletivo (Stett/CR), 70% da frota está funcionando. Embora os coletivos tenham voltado a funcionar parcialmente, o terminal de Várzea Grande estava lotado, assim como os pontos de ônibus nas principais avenidas da cidade. 

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